Há cerca de 20 anos, uma nave alienígena chegou á Terra e ficou estacionada no céu de Joanesburgo, na África do Sul (só por isso o filme já merece créditos, não se passa nos Estados Unidos). Depois de algum tempo, o governo decidiu invadir a nave, pois desde que chegou, não fez nada além de ficar parada. Ao entrarem na
nave, encontraram por volta de 1 milhão de extraterrestres com aparência estranha, que depois receberam o apelido de camarões. Estavam todos desnutridos e fracos, então, o governo os transportou para uma base montada abaixo da nave e os alimentou. Mas ao longo dos anos, a coisa saiu do controle e se transformou numa favela, com mais de 1.800.000 aliens. Agora a população quer que o governo se livre dos extraterrestres.
O filme mostra com clareza o lado preconceituoso e violento do ser humano, com referências ao Apartheid. Os aliens poderiam facilmente ser substituídos por um grupo de pessoas de uma cultura diferente, sendo expulsas de suas casas e mandadas para um lugar onde se parece mais com um campo de concentração. Mas quiseram fazer um filme de ficção, e isso foi brilhante.
Durante todo o filme parece que estamos assistindo a um documentário real. Muito bem trabalhado e com uma ótima atuação de Sharlto Copley, como o funcionário da MNU(Uma imitação da ONU), Wikus Van De Merwe, escolhido para levar as ordens de despejo aos extraterrestres. Acidentalmente ele entra em contado com um fluído alienígena e é então que a história começa a se desenrolar.
Dirigido por Neil Blomkamp e produzido por Peter Jackson(Trilogia O Senhor dos Anéis), o filme agradou toda a crítica mundial e arrecadou mais de 200 milhões de dólares, sendo que para sua produção, foram gastos apenas 30 milhões.
Distrito 9 é triste, violento e brilhante!
Trailer:
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